Tempo de Visitação
Um dos grandes clamores entre os metodistas nas últimas décadas foi o desejo da realização de Concílios Missionários, quer na área regional ou geral.
Apesar de muito desejar e de muitas conversas, não se deu tempo para planejar e efetivar tal propósito.
Paradoxalmente, quando pensávamos o XIX Concilio Geral como um evento tenso e trabalhoso nós fomos surpreendidos pela manifestação dos sinais da graça na unidade do Corpo de Cristo, sim, foi isto mesmo que aconteceu, pois tais sinais foram manifestos das seguintes formas:
1. O Local do Concilio foi em uma Igreja local (Asa Sul-Brasília) onde todos e todas se sentiram em casa.
2. A liturgia utilizada primou por cânticos que marcaram gerações, tanto por meio de hinos do hinário Evangélico, como com cânticos avulsos e novos hinos do novo Hinário Metodista Brasileiro.
De igual forma, os textos bíblicos estavam alinhados com os temas que focavam a história contemporânea metodista (ascenção da mulher no ministério pastoral; avivamento e unidade.)
3. A palavra, sim esta foi profética, coerente com a vocação Missionária do Ministério Metodista em torno da Santidade.
4. Pastoral: este foi mais um sinal manifesto pela reeleição de seis bispos e uma bispa, sendo que um novo bispo foi eleito porque um dos antigos se aposentou.
5. Missões: Aqui o ponto mais alto.
Uma disposição para evangelizar, para alcançar a nossa nação com o evangelho e Santidade do Cristo, o nosso Messias, expresso por meio do Plano Nacional Missionário.
Por esses sinais, o XIX Concílio Geral se caracterizou como um Concílio Missionário, onde predominou o clima de culto e de avivamento, havendo uma unidade visível para a missão.
Portanto identifico o presente momento da Igreja Metodista Brasileira como Tempo de Visitação, pois estamos saindo do relativismo teológico e aderindo ao SIM de Jesus.
O IDE do Mestre ficou mais próximo dos nossos ouvidos e tocando os corações metodistas para a reforma da nação, espalhando a Santidade Bíblica.
Houve alegria, disponibilidade para avançar como cidadãos e cidadãs do Reino de Deus sendo benção para esta terra e este mundo.
O povo de Israel chorou a sua situação, durante os quatrocentos anos no Egito e os quarenta anos no deserto e por fim ocuparam a terra prometida para povoá-la.
Nós metodistas também choramos por muitas décadas de incertezas (verdadeiras dores de parto), e agora acabamos de tomar posse da nossa terra ministerial, berço de Santidade. Cabe-nos, povoar a terra brasileira, latino-americana e mundial juntamente com os demais metodistas do mundo que permanecem fiéis ao chamado missionário. Lembro com muita alegria, o movimento iniciado na década de setenta: Metodismo Mundial em Chamas por Cristo. Que bom que a chama continua nos aquecendo!
Sob a visitação do Senhor da Graça, deixemo-nos levar em obediência para a realização dos seus propósitos.
Jesus Cristo é o Senhor
Adolfo Evaristo de Souza
Pastor e Bispo da REMA
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